Além disso, o menu conta com pratos atemporais. Alguns que fazem sucesso até hoje são o Mignon Babilônia (escalopes de mignon grelhados ao molho mix de funghi. Servidos com fettuccine alfredo e presunto crocante, R$ 59), Camarão Monarca (Camarões preparados com molho suave de espumante e uvas Thompson frescas, acompanha arroz branco e batata palha, R$ 75), Frango Dijon (filé de frango grelhado ao molho de mostarda. Servido com risoto parmegiano e abobrinhas crocantes, R$ 52), Sanduíche Ambulante (bife de filé mignon com queijo e cheiro verde servido no pão artesanal de baguete, acompanha fritas, R$ 30) e as massas (o conchiglione recheado com camarão, ervas e queijo cremoso ao molho de camarão tostado custa R$ 51).
A casa também sempre teve uma carta de drinks, antes mesmo do crescimento da mixologia na cidade. “Não entramos em modas também neste sentido, mas sempre procuramos revisar nossa carta de drinks. O maior erro é estar no mercado há 15 anos e achar que não precisa se mexer”, diz. Eles incluíram alguns drinks, como Aperol Spritz, mas dizem não entrar em “modinhas” como a do gin, “justamente para não cair no risco de passada a onda, cair no esquecimento”. Eventualmente também fazem ações pontuais com marcas, como a mais recente com a cachaça Salinas.
Aliás, foi isso também que motivou uma recente reforma na casa no ano passado. “Fazemos isso a cada três anos. Abriram várias opções na cidade. Precisamos estar atualizados”, ensina Na última revitalização, eles mudaram “quase tudo”. “Textura das paredes, mobiliário, decoração e iluminação, jardim, colocamos sofás para tornar o ambiente mais intimista e aconchegante”, explica.
Sobre a mudança no perfil de consumo dos jovens curitibanos que têm à disposição novas opções, inclusive para comer na rua, Marcelo acredita que eles não se identificam com a proposta do Babilônia. Segundo ele, essa mudança não trouxe clientes, mas também não atrapalhou.
Sobre o futuro, ele diz que quer continuar com a proposta atual, “podendo trazer opções novas. Mas outro 24 horas não faz parte do nosso escopo”, diz.
O início
Marcelo conta que começou no setor de alimentação em 1995 com refeições industriais. “Depois evoluímos para gastronomia corporativa com o Villare que fez muito sucesso”, diz. Em 1998, Marcelo e Carlos Eduardo se associaram à família Lorenzetti no restaurante Comendador Grill. Em 1999, abriram o Leonardo; em 2000 o Carola e em 2003, o Babilônia. Em 2012, a marca Villare foi vendida para um grupo gaúcho e a sociedade com a família Lorenzetti foi desfeita.
Data: 09/10/2018
Fonte: Gazeta do Povo